Incrível!
Foi isto que eu avaliei no primeiro teste com a Scott Scale 29 - uma bike com rodas 29 polegadas...
Fiz o Test drive no dia 1º de maio, procurei subir, para ver se a roda 29 ia "amarrar" a bike, peguei asfalto, pra ver como era e me joguei morro abaixo... (bom, morro abaixo, ela é uma loucura!!!)
Fiquei bastante empolgado com a "Verdona"...
No dia 1 de maio, o meu dia (rsrsrs) fui fazer a primeira pedalada com uma bike de rodas 29".
Sim! Mountain de rodas 29". As 29er, Niner, Two-niner ou simplesmente bike de rodas grandes... acredito que vamos ouvir falar muito destas bikes ainda...
A equipe Gary Fisher está usando elas, como já postei aqui mesmo, no meu, no seu, no blog dos Póilama Bikers! (que, na verdade, sou só eu...)
Bom, chega de história. Vamos ao que interessa; o teste.
Saí cedo de casa, com um friozinho de "renguear cusco", neblina muito forte e tals... preparo pro nosso querido inverno!
Subi o morro do Spa (vilhão da Festuva) e levei o primeiro susto! A bike é muito pesada pra subir! (calma, você que pensou: eu sabia!) pensei (erroneamente, agora sei) que era mau negócio, mas fui adiante. Antes de descer a estrada do 30, entrei na trilhazinha (trilhazinha, não tiazinha) à esquerda e mudei completamente meus conceitos de bikes mountain. A 29 é um caminhão Bitrem, como diz o Cleiton. Ela simplesmente passa por cima de tudo, tem o impacto com o solo reduzido em muito, muito mesmo, e além disso tudo, é extremamente ágil! Com barro na cara e com a boca nas orelhas, fui para o lado do Roda. Mais uma descida boa, para ver o que ia dar...
Na descida, ela é uma coisa extraordinária. Não, não é empolgação de iniciante. Ela, além de "engolir" os obstáculos, ganha velocidade muito rápido e não para de acelerar! Desci como nunca tinha descido ali, naqueles "morrinhos". A bike é segura, passa segurança, faz a gente querer mais e mais dela e ainda é extremamente ágil! Lugares onde antes eu tinha receio de ir ao limite, com ela eu fui!
Passada a euforia de descida, pensava na subidinha que tem logo em seguida e sai no Roda. Não é forte, mas pensava que como eu tinha sentido ela pesada para subir os pavilhões, ia sofrer naquela subida que vinha despontando. Sofri um pouco, é verdade, mas isto é totalmente compensável pedalando de pé. A grande vantagem das bikes aro 29 é que elas ganham terreno muito mais rápido que as aro 26. Segundo Adil Filoso, do site projeto29brasil.blogspot.com, o ganho com a pedalada completa nas 26" é de 1,35 mt (aproximadamente). Nas bikes aro 29, o ganho é mais que 1,5 mt! Então, ela pode parecer mais pesada num primeiro momento, mas o ganho em mts compensa isso, lembrando também que pedalando de pé, o sofrimento fica menor (comentei isso porque era um biker que pedalava pouco de pé - coisa de barrigudo preguiçoso).
Vencida a primeira, ou a segunda subida, fui descer pra S. Giácomo. Uma loucura! A bike 29 é, como já comentei, extremamente confortável, mas muito ágil! Todos conhecem a expressão "é um Landau" ou "é um Galochão". Pois é isto mesmo! Ela deixa o biker muito confortável, pois absorve muito mais o impacto que uma bike 26 e, o modelo que estou usando, com quadro M, é rápida e agressiva... comparando com as outra bikes: com a Scott Genius (carbono) - eu não vou dizer que ela absorve mais o impacto que a Genius, pois a Genius tem uma suspa traseira extremamente eficaz e perfeita! Totalmente aberta, com 150 mm, controle de tração, com a meia regulagem e finalmente, rápidas escaladas com a suspa trancada, mas, posso dizer que a bike 29 chega bem perto! Quem tem bike full e puder andar com uma 29, vai saber do que estou falando! Não é exagero! Eu fiquei impressionado com a confortabilidade de pedalar a Scott Scale 29.
Continuando o comparativo: com a Viccini (estou comparando com as minhas, não estou dizendo que elas são melhores que as suas! rsrsrsrsrs). A Viccini (carbono) é uma bike arisca, ágil (quadro 19), mas confesso que não "radicalizei" tanto com ela, como com a Scott Scale 29. No meu comparativo, a Viccini suporta bem o impacto dianteiro, pois uso uma suspa Fox 120 mm, mas ela transfere toda a pancada atrás, o que não acontece com a Scott 29. Quero dizer com isso que ela (Viccini) é diferente, muito diferente da Scott Scale 29, não há comparação. Se tivesse que escolher entre as duas, ficava com a Scott Scale 29...
Uma coisa que, pensando depois, para escrever um relato verídico, foi que nas primeiras subidas, senti a diferença de peso, pois antes pedalava uma bike com 10 Kg e uns quebradinhos, um pneu estreito, com garra baixa, de fácil rolagem. Quando peguei a Scott Scale 29, estava pedalando com uma bike de 12 Kg, com pneu bem largos e com cravos, os excelentes Schwalbe Racing Ralph, que queira ou não, foi uma mudança acentuada de setup de bike...
Finalizando este primeiro relato, o que tenho a dizer é que a Scott 29 é uma bike incrível, que impressiona pela facilidade com que ultrapassa pedra, buracos, troncos, valetas, etc. tudo que temos nas nossa estradas e amamos!
Ela é uma bike que parece um tanque de guerra, mas que ao pedalar mostra-se robusta, confortável, segura, ágil e nervosa!!! Eu sei, parece que não pode ter tudo isto numa bike, mas na Scott Scale 29 tem! Foram os 60 Km mais "diferentes" que já pedalei, ela é uma ótima escolha e acredito que vai me dar muitas alegrias ainda!
Na semana, vou fazer mais relatos. Se você se interessou, logo poderá saber mais detalhes dos meus "test-drives" da bike aro 29, a Scott Scale 29, ou, pros íntimos, "Verdona".
Coisas engraçadas:
Encontrei um biker que disse: "peraí! tem alguma coisa errada com a tua bike"
Logo depois do primeiro teste, parei e fiquei olhando alguns minutos, tentando entender porque ela era tão confortável. Desisiti. Engenharia não é meu forte, aí, fiz o mesmo trajeto três vezes, (quem não tem cabeça, tem pernas) pra ver se eu não estava anestesiado de frio...
Eu parava, de tempo em tempo, para ver se REALMENTE os pneus estava cheios, pois eu insistia em passar nos piores lugares, e era ainda assim, bem confortável...
Passei o dia "torcendo" o punho... rsrsrsrs (ando com o Gripshift há mais de 10 anos!)
E a última, não tão engraçada: quase fui atropelado! Mas não fiquei brabo, porque, afinal, tinha esquecido de levar meu farol de neblina...
Era Wilson!
Esequiél
P.S. Upgrades que fiz nela: guidão Rise Ritchey Carbon, mesa Truvativ (pra ficar mais "lançada", canote carbono (porque era mais comprido), banco (selim) e cassete Sram PG 990, além dos rotores que foi só de frescura, mesmo! rsrsrsrsrs
Na próxima, vou testar com guidão reto e bar-ends.
No dia 1 de maio, o meu dia (rsrsrs) fui fazer a primeira pedalada com uma bike de rodas 29".
Sim! Mountain de rodas 29". As 29er, Niner, Two-niner ou simplesmente bike de rodas grandes... acredito que vamos ouvir falar muito destas bikes ainda...
A equipe Gary Fisher está usando elas, como já postei aqui mesmo, no meu, no seu, no blog dos Póilama Bikers! (que, na verdade, sou só eu...)
Bom, chega de história. Vamos ao que interessa; o teste.
Saí cedo de casa, com um friozinho de "renguear cusco", neblina muito forte e tals... preparo pro nosso querido inverno!
Subi o morro do Spa (vilhão da Festuva) e levei o primeiro susto! A bike é muito pesada pra subir! (calma, você que pensou: eu sabia!) pensei (erroneamente, agora sei) que era mau negócio, mas fui adiante. Antes de descer a estrada do 30, entrei na trilhazinha (trilhazinha, não tiazinha) à esquerda e mudei completamente meus conceitos de bikes mountain. A 29 é um caminhão Bitrem, como diz o Cleiton. Ela simplesmente passa por cima de tudo, tem o impacto com o solo reduzido em muito, muito mesmo, e além disso tudo, é extremamente ágil! Com barro na cara e com a boca nas orelhas, fui para o lado do Roda. Mais uma descida boa, para ver o que ia dar...
Na descida, ela é uma coisa extraordinária. Não, não é empolgação de iniciante. Ela, além de "engolir" os obstáculos, ganha velocidade muito rápido e não para de acelerar! Desci como nunca tinha descido ali, naqueles "morrinhos". A bike é segura, passa segurança, faz a gente querer mais e mais dela e ainda é extremamente ágil! Lugares onde antes eu tinha receio de ir ao limite, com ela eu fui!
Passada a euforia de descida, pensava na subidinha que tem logo em seguida e sai no Roda. Não é forte, mas pensava que como eu tinha sentido ela pesada para subir os pavilhões, ia sofrer naquela subida que vinha despontando. Sofri um pouco, é verdade, mas isto é totalmente compensável pedalando de pé. A grande vantagem das bikes aro 29 é que elas ganham terreno muito mais rápido que as aro 26. Segundo Adil Filoso, do site projeto29brasil.blogspot.com, o ganho com a pedalada completa nas 26" é de 1,35 mt (aproximadamente). Nas bikes aro 29, o ganho é mais que 1,5 mt! Então, ela pode parecer mais pesada num primeiro momento, mas o ganho em mts compensa isso, lembrando também que pedalando de pé, o sofrimento fica menor (comentei isso porque era um biker que pedalava pouco de pé - coisa de barrigudo preguiçoso).
Vencida a primeira, ou a segunda subida, fui descer pra S. Giácomo. Uma loucura! A bike 29 é, como já comentei, extremamente confortável, mas muito ágil! Todos conhecem a expressão "é um Landau" ou "é um Galochão". Pois é isto mesmo! Ela deixa o biker muito confortável, pois absorve muito mais o impacto que uma bike 26 e, o modelo que estou usando, com quadro M, é rápida e agressiva... comparando com as outra bikes: com a Scott Genius (carbono) - eu não vou dizer que ela absorve mais o impacto que a Genius, pois a Genius tem uma suspa traseira extremamente eficaz e perfeita! Totalmente aberta, com 150 mm, controle de tração, com a meia regulagem e finalmente, rápidas escaladas com a suspa trancada, mas, posso dizer que a bike 29 chega bem perto! Quem tem bike full e puder andar com uma 29, vai saber do que estou falando! Não é exagero! Eu fiquei impressionado com a confortabilidade de pedalar a Scott Scale 29.
Continuando o comparativo: com a Viccini (estou comparando com as minhas, não estou dizendo que elas são melhores que as suas! rsrsrsrsrs). A Viccini (carbono) é uma bike arisca, ágil (quadro 19), mas confesso que não "radicalizei" tanto com ela, como com a Scott Scale 29. No meu comparativo, a Viccini suporta bem o impacto dianteiro, pois uso uma suspa Fox 120 mm, mas ela transfere toda a pancada atrás, o que não acontece com a Scott 29. Quero dizer com isso que ela (Viccini) é diferente, muito diferente da Scott Scale 29, não há comparação. Se tivesse que escolher entre as duas, ficava com a Scott Scale 29...
Uma coisa que, pensando depois, para escrever um relato verídico, foi que nas primeiras subidas, senti a diferença de peso, pois antes pedalava uma bike com 10 Kg e uns quebradinhos, um pneu estreito, com garra baixa, de fácil rolagem. Quando peguei a Scott Scale 29, estava pedalando com uma bike de 12 Kg, com pneu bem largos e com cravos, os excelentes Schwalbe Racing Ralph, que queira ou não, foi uma mudança acentuada de setup de bike...
Finalizando este primeiro relato, o que tenho a dizer é que a Scott 29 é uma bike incrível, que impressiona pela facilidade com que ultrapassa pedra, buracos, troncos, valetas, etc. tudo que temos nas nossa estradas e amamos!
Ela é uma bike que parece um tanque de guerra, mas que ao pedalar mostra-se robusta, confortável, segura, ágil e nervosa!!! Eu sei, parece que não pode ter tudo isto numa bike, mas na Scott Scale 29 tem! Foram os 60 Km mais "diferentes" que já pedalei, ela é uma ótima escolha e acredito que vai me dar muitas alegrias ainda!
Na semana, vou fazer mais relatos. Se você se interessou, logo poderá saber mais detalhes dos meus "test-drives" da bike aro 29, a Scott Scale 29, ou, pros íntimos, "Verdona".
Coisas engraçadas:
Encontrei um biker que disse: "peraí! tem alguma coisa errada com a tua bike"
Logo depois do primeiro teste, parei e fiquei olhando alguns minutos, tentando entender porque ela era tão confortável. Desisiti. Engenharia não é meu forte, aí, fiz o mesmo trajeto três vezes, (quem não tem cabeça, tem pernas) pra ver se eu não estava anestesiado de frio...
Eu parava, de tempo em tempo, para ver se REALMENTE os pneus estava cheios, pois eu insistia em passar nos piores lugares, e era ainda assim, bem confortável...
Passei o dia "torcendo" o punho... rsrsrsrs (ando com o Gripshift há mais de 10 anos!)
E a última, não tão engraçada: quase fui atropelado! Mas não fiquei brabo, porque, afinal, tinha esquecido de levar meu farol de neblina...
Era Wilson!
Esequiél
P.S. Upgrades que fiz nela: guidão Rise Ritchey Carbon, mesa Truvativ (pra ficar mais "lançada", canote carbono (porque era mais comprido), banco (selim) e cassete Sram PG 990, além dos rotores que foi só de frescura, mesmo! rsrsrsrsrs
Na próxima, vou testar com guidão reto e bar-ends.
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