David Byrne é um músico novaiorquino que se tornou famoso nos anos 80 ao liderar o grupo de rock alternativo Talking Heads. Ele também orquestrou uma importante divulgação da música popular brasileira no exterior, levando o som de Tom Zé e compilações dos Mutantes para tocar em rádios estrangeiras. Hoje, ele ainda é músico e artista plástico, e conduz, com muita paixão…sua bicicleta dobrável.
O hábito de Byrne em levar seu modelo Montague “na bagagem” quando faz turnês pelo mundo fez dele uma espécie de cicloativista. O resultado foi a produção de um livro onde suas experiências nas ciclovias de diversas cidades são contadas; o “Diários de Bicicleta”.
Esse é o oitavo livro publicado pelo músico, que já andou sobre duas rodas em Salvador e é ciclista habitual da cidade de Nova Iorque há décadas. Segundo Byrne, é muito mais fácil captar o senso sobre a estrutura da cidade, a filosofia de seus moradores e como interagem para construir o espaço urbano andando em bicicletas.
Byrne veio recentemente ao Brasil e deu uma entrevista ao site Globo.com. Durante a conversa, ele disse que: “Andar de bicicleta não é só um exercício, é um prazer. Posso me mover sob meu próprio domínio, falar com uma pessoa ou parar e entrar em uma loja.”
Com o livro, Byrne quis gerar uma reflexão de que se o trânsito urbano fosse uma democracia, os carros teriam mais votos que um pedestre. E segundo ele, esse fato deve mudar, ou pelo menos, ser equilibrado. E você, adotou a ideia de apoiar a busca pelo “equilibrio” do trânsito em sua cidade?
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