quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pedalzito de 14/07/2010



   Aconteceu um monte de coisas neste pedal.

   Tinha bastante subida, (fortes, média, longas e muitas) foi um teste legal...
   Saí de casa, subi os Pavilhões, pra esquentar as pernas, passei a capela N. Sra. Salete e desci pra Linha 30, até o Ranzolin. Frio na descida, mas nada que fizesse congelar... (por enquanto) Ali, à direita, nos parreirais, tem uma estradinha. Entrei nela, bastante subida, e pelo que vi no Gúgou saía lá em S. Luiz. E saiu mesmo! Não é que o Gúgou dá certo? (rsrsrs)
   Estradinha boa, estreita, sem movimento. Aliás, acho que as casas são só pra bonito, porque nunca vi uma alma viva nelas... (claro, estão sempre nos parreirais...) Lá pela metade do caminho, fui atacado pela matilha selvagem dos...
Chiuauas Assassinos (rsrsrs). Uns oito, mais ou menos, sem exagero! De onde saiu tanta micro criatura, não sei, mas me cercaram (rssrs)... meu medo era atropelar uma das ignóbeis criaturas e tomar um tombaço... acelerei e as mini pernas deles não conseguiram me alcançar...

   Continuei, paisagem linda, subidas - foi o tempo todo, desde a entrada na estradinha até S. Luiz,  onde continuei subindo - e tudo deserto! Quase morri de solidão... (rsrsrs)

   Imerso em meus pensamentos, percebi uma pegada de Urso num barrinho, na estrada. Só que não era de Urso, era de cachorro. Confesso que me deu medo - e eu não tenho medo da cachorrada, sento o pé valendo! Aí, apareceu o dono da pegada, acompanhado por dois capangas, maiores que ele, logicamente...
   Fui em frente, porque parar é pior, e percebi que um deles tava meio sem saber se saboreava minhas finas canelas ou fazia festa pra mim. Decidi tentar a sorte (e meu anjo da guarda). Parei, chamei o "bichinho" e ele veio, abanando o "rabinho". Fiz festa pra ele, o outro não chegou muito perto, mas ficou por ali, sem ameaçar este que vos escreve. O terceiro, deu um sprint espetacular, a lá Fabian Cancellara (sem motor rsrsrsrsrs) e ficou me esperando, lá na frente. Devia ser o "Al Capone" do bando, porque quando cheguei perto e ele veio com tudo pra me morder, meus novos amigos esqueceram dos laços de amizade que nos uniram, poucos segundos atrás e vieram pra cima. Pra melhorar, tinha uma subida logo depois do ataque e pensei que ia me estrepar, mas eles ficaram por lá, mesmo.

   Continuei subindo - um subidão - e acabei saindo em S. Luiz, até a Vinícola S. Luiz, entrando no milharal (á direita, indo pela estrada do Crazy Old Man, nosso velho conhecido Véio Lôco, que desta vez não me atacou (no último pedal fui atacado a pedradas e palavras inomináveis - não porque são sujas, apenas não tem nexo no que ele fala, coitado! Mas que foi engraçado, foi! Entrei na onda, e dizia: "O que eu fiz pra ti? Tá louco? (como se eu não soubesse! rsrsrsrsrs) Ele dizia: "Te arranca!"! Aí dizia: "Vem aqui, se tu é home!" Tava meio indeciso, coitado! (rsrsrsrs)

   Bom, antes da casa do referido ancião lunático, numa subida - já falei que eu SÓ subi? - vi mais uma cachorrada... pronto, pensei: É hoje! Aí, surgiu uma mocinha e segurou o maiorzinho, um S. Bernardo. Começou puxar papo, e eu diminuí pra conversar com ela, tamanha simpatia. Me falou que tinha uma bici, mas que tava com o pneu furado e era pneu fino, aí não conseguia andar nas pedras. Tava passeando, porque não tinha nada pra fazer em casa, com os CINCO cachorros! Três vira-latas, um S. Bernardo e um Dálmata, coisa mais linda! Foi comigo até depois da casa do senhor de idade que sofre de demência mental (eu aceitei, afinal, ela poderia me proteger... rsrsrs). Ficou por ali, após me acompanhar um pedacinho do caminho... conversadeira que só ela! Já sei onde estuda, onde vai estudar e em que colégio não vai, porque, segundo ela, "tem muito maconheiro"... coitadinha, vai se desiludir, quando vir pra cidade (rsrsrsrs) Me despedi e continuei pensando na simplicidade e confiança das crianças. Se nenhuma adulto estragá-la, a Laura vai ser uma pessoa muito bacana quando crescer...

   Dali, continuei, voltei pras bandas de Sta. Justina, entrei à direita, logo depois dos morangos. Estradinha legal, também, saindo em Otávio Rocha, um pouco abaixo da Casa de Amaro. Quase chegando lá, vi o galo mais feio do mundo. Se o capeta tiver galo, acho que deve ser ele, fugido do inferno. Acordar com um galo daqueles deve ser coisa de chorar! (rsrsrs) Acho que ainda não fizeram brodo do galo porque eles tem medo do que vai sair... pobres das galinhas, devem "virar em perna" quando o dito-cujo corre atrás delas...

   Passei a megalópole de Otávio Rocha e subi (mais uma vez) a estrada do Sítio da Lagoa. Voltei outra vez pra Sta. Justina e entrei no Travessão Barreira, descidinhas boas pra congelar o suor do corpo - rapaz do céu! que frio! -  saí no asfalto da subida da Linha 30 (subida denovo) e voltei, pelos Pavilhões, até o bairro Sta. Catarina. Passei no A&J Bike Center, pra mentir um pouco e depois fui pra casa, tomar aquele banho quente.

   Meu ciclocomputador marcou 3º (!!!) mas a sensação térmica era de bem menos, até temperatura negativa...
   Fazer o que? vem pra Serra você também! (rsrsrsrs)

   Era isso. O pedal começou com um "contra-relógio", pra ver como estavam minhas pernas e terminou num passeio, porque o joelho doeu forte, hoje... acho que é a posição do banco, vou ver isso até sábado...

   49 Km (de subidaças e outros bichos mais)




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