Desde o surgimento das primeiras bikes full-suspension (com amortecimento na frete e atrás) as pessoas discutem a eficiência de cada uma das bikes. O senso comum diz que as hardtails seriam mais adequadas as provas de cross-country e as full-suspensions são mais adequadas ao conforto e a provas de maratona, mas será que isso é verdade?
As Hardtails são bikes mais simples, mais leves e que exigem menos manutenção se comparadas a uma full-suspension. As full-suspensions são bikes um pouco mais pesadas, mais estáveis, melhores nas descidas e um pouco mais confortáveis. De um modo geral se pegarmos uma Hardtail e uma Full-suspenion similares com o mesmo grupo, a diferença de peso será em torno de 1kg a mais para a Full-suspension e uma diferença de preço em torno de R$2000,00-R$3000,00 entre as duas.
As Hardtails são bikes mais simples, mais leves e que exigem menos manutenção se comparadas a uma full-suspension. As full-suspensions são bikes um pouco mais pesadas, mais estáveis, melhores nas descidas e um pouco mais confortáveis. De um modo geral se pegarmos uma Hardtail e uma Full-suspenion similares com o mesmo grupo, a diferença de peso será em torno de 1kg a mais para a Full-suspension e uma diferença de preço em torno de R$2000,00-R$3000,00 entre as duas.
Você pode ate argumentar que as hardtails são maioria no pelotão de elite, mas com o passar dos anos fica mais comum ver atletas usando bikes full nos podiuns. Veja por exemplo Cristoph Sauser que venceu o Campeonato Mundial de MTB usando uma full-suspension, ou o triatleta 3 vezes Campeão Mundial de Xterra Conrad Stoltz que em todas as suas vitorias estava usando uma full-suspension.
A revista portuguesa Onbike fez um teste muito interessante para ver a diferença de performance entre uma Scott Scale 30 (hardtail) e uma Scott Spark 30 (full-suspension), as duas bikes possuiam quadro de carbono e estavam equipadas com grupos SLXe possuiam basicamente a mesma geometria. A Revista testou 2 atletas em um percurso demarcado de 3km onde predominavam as subidas e que continha alguns trechos técnicos. Cada atleta fez duas tentativas no percurso usando cada uma das bikes. Os ciclistas foram intruidos a manterem-se sem ultrapassar os 80% de sua frequência cardíaca máx. O atleta 1 tinha 32 anos e 80% de sua FCmax correspondia a 150bpm, o atleta 2 tinha 18 anos e os 80% de sua Fcmax correspondia a 162bpm. Acompanhe os resultados no quadro abaixo.
Atleta | Bicicleta | BPM | Tempo |
Atleta 1 | Scale | 150 | 18’37” |
Scale | 148 | 17’19” | |
Spark | 149 | 18’24” | |
Spark | 150 | 17’14” | |
Atleta 2 | Scale | 161 | 16’49” |
Scale | 162 | 16’21” | |
Spark | 161 | 16’30” | |
Spark | 162 | 15’55” |
Surpreendentemente os atletas conseguiram um desempenho melhor nas bicicletas de full-suspension apesar delas serem mais pesadas e o percurso ser predominantemente de subida.
Como isso se explica?
No ano passado tive a experiência de durante todo o ano pedalar com uma Sundown FS1 de Scandium e pude constatar algumas coisas:
- Subindo sentado o curso da suspensão traseira parece manter a roda sempre “colada” no chão, o que resulta numa melhor tração. O que pode explicar os resultados do teste realizado.
- Você consegue descer mais rápido numa full suspension. A suspensão traseira parece corrigir melhor suas barbeiragens seus erros de pilotagem.
- Nas curvas a full suspension parece dar mais segurança, pois de novo o curso traseiro facilita a aderencia da roda traseira com o solo
- Em pedaladas longas a full-suspension é bem mais confortável.
Faça sua escolha e bons treinos!
Espírito Outdoor
[eu já fiz minha escolha: full sempre! assim q sobrar uma grana, quero um quadro 29" full, com certeza!]
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