segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Vídeo: A história das ciclovias na Holanda. Muito bom!

Pessoal, vale muito a pena ver com atenção esse vídeo de 5 min. Ele faz um pequeno resumo sobre a história das ciclovias no país das bicicletas: Holanda.

O impressionante é ver que desde  o século 19, a bicicleta já é vista como um importante meio de transporte para a população e inclusive uma série de leis protegem o espaço dedicado ao ciclista. Multando e penalizando outros meio de transporte que invadissem as ciclovias.



[enquanto isso, fazem ciclovia que leva nada a lugar nenhum...]

2012 Look 920 Mountain Bike Photos, Weights & Details

2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem

The new 2012 Look 920 seems to have a polarizing effect due to nothing more than the head tube/stem assembly, but there’s so much more going on with the bike.
There are two frame variants based on size, plus a carbon upgrade kit that gives it a 50g lighter full carbon rocker, carbon seat post and carbon fiber DT Swiss rear shock. The frames differ near the seat tube/top tube junction. The XS and Small sizes have straight tubes meeting as you’d expect. The Medium and Large sizes have a molded, shapely top tube that flows upward into the seat tube much more gracefully, accentuated by the matte paint/carbon finish.
UPDATED: Corrected info about the frame variations at the top/seat tube junction above and other additions throughout the post
Suspension is set at 120mm front and rear using a fixed rear triangle with no pivot near the axle, instead relying on carbon fiber’s ability to flex and recover to keep maintenance and weight at a minimum.

2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem

Up front, the Look 920 has a short, tapered headtube. One of the benefits of the design is the elimination of spacers. Height and reach are adjusted by using different A-Stems, which offer a range of 40mm length and 30mm rise. All finish at the frame the same, keeping the streamlined, integrated appearance.

2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem
 
The top cap doubles as an aesthetic joint between the headset and the A-Stem. Internal cables would be a nice touch to really make this bike totally smooth, but they seem well placed.
 
2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem

The seatstays flatten out to create a flex zone that eliminates the need for a rear pivot. Look put metal guards behind the chainrings and on the bottom of the downtube to protect the frame. This model has the Carbon Kit, which drops the weight of the rocker from 160g for the alloy down to about 110g in full carbon.
120mm of travel has been the provenance of trail bikes until lately. While the Look is decidedly a race-ready weapon, Rocky Mountain’s new Element is damn quick and light, too, with 120mm front and rear travel for the 26″ version. We’re betting several other major manufacturers start offering a 120mm race bike before too long.

2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem

The rear chainstays are asymmetrical with a fairly stout looking cross bar in front of the rear wheel. This angle also shows the width of the seatstays where they flatten out to flex.

2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem

The top end model with Carbon Kit and full SRAM XX comes in at 10.26kg (22.62lbs).

2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem

A smaller 920 with color-matched X0 and SID fork.

2012 Look 920 full suspension carbon fiber mountain bike with pivotless 120mm rear wheel travel and integrated stem

Shown here in the glossy red paint option, this shows the alloy rocker and straight top tube that comes on the XS and Small frame sizes. The Medium and Large frame sizes use the shaped gusset to maintain a lower overall standover height on the larger frames. The pic on the right doesn’t do it justice, but the downtube is fairly massive and squared off.
You can check out Look’s MTB product manager’s personal XTERRA race bike over on Triathlonrumor.com, and sponsored rider Marion Lorblanchet took second in the women’s Pro field at the XTERRA World Championships this past weekend in HI.

2012 LOOK 986 RACE HARDTAIL

2012 Look 986 hardtail race carbon fiber mountain bike

The 986 hardtail shares the same deep, short headtube and A-Stem deign and does come in two different frame options. Above is the standard model with regular seatpost and gloss paint scheme.

2012 Look 986 hardtail race carbon fiber mountain bike

Up close, the lines really do look fantastic.

2012 Look 986 hardtail race carbon fiber mountain bike

The top level 986 gets an integrated seatmast model for the racer…which is pretty much anyone still riding a 26″ hardtail these days.
We’ve got word directly from the Look reps working their Interbike booth that 29er versions for both aren’t far behind. If they can pull off the 920′s pivotless rear end with the big wheels and the sleek headtube, it’ll be a sight to behold.

posted by Tyler (Editor)

Bike Rumor

[derrubei os butiás, as pedrinhas e até as costuras dos bolsos...]

voltar

Leitor do Folha.com chama cicloativistas de “praga”

Um leitor do site folha.com, que se identificou como Bob Sharp, deixou um  comentário bem nervoso na matéria sobre a nova ciclofaixa do bairro Moena em São Paulo. O esquentadinho deixou a seguinte mensagem no site:


“Esses cicloativistas são mesmo uma praga. Querem espaço só para eles, para brincar de pedalar, em geral ridiculamente paramentados. E a CET -”E” de Engarrafamento?- vai na onda.
Em Moema, bairro de alta densidade habitacional na zona sul de São Paulo, é o próximo alvo dos cicloativistas como essa Renata Falzoni, que pensam que São Paulo é Amsterdã.
Onde está o Ministério Público Estadual, para acabar com essa brincadeira de quem não tem o que fazer?”

Não tem nem o que comentar depois de um absurdo desses. Isso só reforça o tamanho da ignorância de algumas pessoas desse país, que consideram pessoas que lutam pelo seu direito são um bando de “atoa”.

É uma tristeza. E o covarde não se identifica.


 

sábado, 22 de outubro de 2011

Não Foi Acidente – Uma campanha contra a impunidade no trânsito

Pessoal, nós que somos ciclistas, temos um grande interesse nesse assunto. A campanha Não Foi Acidente, está organizando um abaixo assinado para que se aprove algumas mudanças na Lei nº 9.503/97, com o intuito de aumentar a punição para pessoas que cometam crimes ao dirigir embriagados.


O texto abaixo foi retirado do site NaoFoiAcidente.com

“Caro cidadão brasileiro, segue a descrição simplificada do projeto:

Este projeto acaba com a infração administrativa (multa) para quem dirige embriagado. Tem por objetivo principal a tolerência ZERO para direção e embriaguez. Para tanto, pretende a alteração das penas para quem dirige embriagado (de 1 a 3 anos de prisão) e para quem mata no trânsito por estar dirigindo embriagado (de 5 a 8 anos de prisão). Permite que o exame clinico, feito pelo médico, possa servir de prova para comprovar a embriaguez do condutor, sem a necessidade do bafômetro ou exame de sangue.”


Texto completo do projeto de lei em: www.NaoFoiAcidente.com.br 


VAMOS TODOS ASSINAR!!!


Pan-americano: Ciclista brasileira consegue o 4º lugar na pista

Apesar da péssima estrutura que temos para os ciclista de pista no Brasil, temos alguns atletas que conseguem superar essas dificuldades e atingem bons resultados em competições mundiais.

A ciclista brasileira Sumaia Ribeiro foi a quarta colocada na final do keirin feminino nos jogos pan-americanos que estão sendo disputados em Guadalajara.

A corrida foi marcado pela atitude meio duvidosa de uma atleta cubana, que tentava conseguir uma melhor posição, empurrando outra ciclista e acabou se desequilibrando e caindo.
A vencedora foi Daniela Larreal que mostrou força em duas voltas e segurou a mexicana Luz Daniela Gaxiola. A americana Dana Rincon Feiss completou o pódio.


 

Rocky Mountain Factory Tour with Peter Vallance




Quem gosta de carro?




quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Empresa inglesa vai premiar funcionários que forem trabalhar de bike ou a pé

Quem sabe um dia nos aprendemos com esse exemplos fantásticos de atitudes simples e efetivas para mudar a cabeça e a forma de agir das pessoas.

Em Londres, várias medidas estão sendo tomadas para estimular as pessoas deixarem seus carros em casa e irem a pé, ou de bicicleta para o trabalho. O objetivo é diminuir a poluição e a quantidade de engarrafamentos que vêm entupindo a cidade. O governo vem incentivando empresas a dar benefícios para que seus funcionários não utilizem carros para ir ao trabalho.

Uma dessa empresa foi a Recyclebank. Ela desenvolveu um aplicativo de smartphone que registra a distância percorrida por cada um de seus funcionários e converte os quilômetros em pontos, que podem ser trocados por produtos, descontos em cinemas e teatros.

O sistema esta em testes e deve entrar em operação no segundo semestre de 2012. O governo de Londres já se deu conta que a mobilidade sustentável gera benefícios, um estudo mostrou que o ciclismo gera R$ 7,9 bilhões para os cofres públicos.




sábado, 15 de outubro de 2011

GM ridiculariza ciclistas e GIANT dá o troco

A General Motors, uma das maiores fabricantes de carro do mundo, fez uma campanha publicitária nas universidades americanas, dando a ideia de que andar de bicicleta é uma coisa vergonhosa.



A campanha da GM que se chama “Reality Sucks” (A Realidade é uma Droga) mostra um ciclista pedalando ao lado de um carro. O ciclista está tampando o rosto, com vergonha de uma garota que está dentro do carro. Logo abaixo vem escrito “Stop Pedaling, Start Driving” (Pare de pedalar, Comece a dirigir).

A empresa foi muito criticada por diversas entidades e organizações de ciclistas e defensores do meio ambiente de todo o mundo.



A resposta da Giant




A fabricante de bicicletas americana Giant deu uma boa resposta a GM. E criou uma campanha com o nome Reality Does Suck (A realidade é uma droga mesmo). Mostrando a realidade de engarrafamentos e poluição proveniente dos carros, além de mostrar as diferenças de custos de se ter um carro e uma bicicleta. No final a mensagem: “Stop Driving, start pedaling!”(Pare de dirigir, comece a pedalar).


BOA GIANT!!!!



[Na boa, eu compraria uma Giant só por isso! Tenho dito!]


 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Absurdo! Publicidade ofensiva da GM gera protestos nos EUA. "Pare de pedalar e começe a guiar, diz o texto".

GM pulls advertisement that offended cyclists [Updated]



GmAd_big1


[Updated Oct.12, 2011 10:40 a.m. Source of advertisment is BikePortland and not General Motors Co.]

General Motors Co. is killing an advertisement aimed at college students after receiving complaints that it makes fun of people who use bicycles for transportation.

That ad has a headline stating, “reality sucks” and depicts a nerdy looking guy wearing a helmet and riding a bicycle being passed by a cute young woman in the passenger seat of a car. It then goes on to say, “Stop pedaling … start driving” and provides information about discount pricing for GM products such as the new 2012 Chevrolet Sonic subcompact sedan and the giant GMC Sierra 1500 truck.

The ad ran in a variety of college newspapers and was turned into a poster that was displayed campuses, according to the automaker.

The advertisement was widely panned on a variety of cycling blogs and in complaints to the company.

“The content of the ad was developed with college students and was meant to be a bit cheeky and humorous and not meant to offend anybody,” said Tom Henderson, a GM spokesman.

“We have gotten feedback and we are listening and there are changes underway.  They will be taking the bicycle ad out of the rotation…. We respect bikers and many of us here are cyclists,” he said.

This follows a higher-profile reversal made last month concerning GM’s OnStar vehicle communication service.

In that case, GM reversed course and said it will change how it will handle former OnStar customers once they opt out of the service.

The automaker said it will change its proposed “Terms and Conditions” policy and will not –- as it had intended -- keep a data connection to customers’ vehicles after the OnStar service is canceled.

U.S. Sen. Charles Schumer (D-N.Y.) said OnStar's policy represented an invasion of privacy and he threatened a federal investigation.

[A ignorância não tem cor, raça, credo ou país. Mas uma coisa eu tenho certeza! Na Europa, isso JAMAIS aconteceria! Capitalismo é isso. TER, e não SER. É triste, deprimente e lamentável! E, quando alguns do povo se revoltam contra um sistema falido destes (capitalismo selvagem), é taxado de anarquista, desordeiro, desocupado. Bela merda de mundo estão deixando!]


Esse já está famoso! Já imaginou se estivesse sem capacete?



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pela necessidade de rever nosso paradigma


A palavra “paradigma” vem do grego parádeigma e literalmente quer dizer modelo. Em termos de significado, um paradigma é a representação de um padrão a ser seguido. Na prática, é o modelo de comportamento/ pensamento vigente em uma época.
Dito isto, na semana passada decidi fazer uma experiência. Para quem não sabe, sou cirurgião dentista a quase 20 anos, e minha clínica se localiza em Santo André, cidade do ABC Paulista. Atualmente moro em São Paulo, especificamente na Vila Mariana.
Sempre pensei em um dia deixar o carro na garagem e experimentar o transporte público para realizar o trajeto “casa-trabalho-casa”. Com a recente expansão do metrô, que incluiu uma integração com o trem da CPTM na estação de metrô Tamanduatei, única maneira (fora ônibus) de chegar até Santo André utilizando o transporte público, comecei a me animar. A decisão final veio através da chegada aqui em casa de uma linda Dahon Curve D3 (valeu, Ciclo Urbano!!!) – na verdade compramos a bike para minha filha de 9 anos, que vai tê-la como companheira ao longo de seu crescimento até a fase adulta, e que, graciosamente, combinou de me emprestar quando eu precisasse – que me inspirou a realizar uma verdadeira comutação, no melhor estilo londrino.
Saí de casa e pedalei até a estação “Chácara Klabin” (a estação mais próxima de casa seria a “Santa Cruz”, porém os metrôs desta linha no horário que eu precisava infelizmente são bem lotados, o que me fez pedalar até uma estação mais distante, porém mais “tranquila”), peguei o metrô no sentido “Vila Prudente” e desci na estação “Tamanduatei”. Detalhe: já na chegada do metrô, dobrei a bike e coloquei uma capa improvisada feita a partir de uma grande sacola plástica, para evitar alguma restrição de embarque (se você vai realizar algo semelhante, sempre chegue na bilheteria com a bike já dobrada e protegida, para evitar transtornos). Paguei meu bilhete e embarquei tranquilamente, sob os olhares curiosos das pessoas. Também, um cara de roupa branca com uma bike dobrável vermelha…Vou te falar, viu?
Na estação “Tamanduatei”, fiz a integração com o trem, também de maneira tranquila. Porém, tem que ter um pouco de disposição para carregar a bike nos corredores da estação, pois muitas vezes não temos escada rolante no trecho que precisamos…
No trem para Santo André, a velocidade do percurso muda um pouco. O danado do trem é bem devagar, chacoalha bem mais que o metrô, mas nada muito complicado. Desembarquei em Santo André e pedalei até minha clínica, que fica no centro, a umas 10 quadras da estação de trem. Sucesso total!
Agora a parte impressionante: olhei no relógio e, por R$ 2,90 (R$ 5,80 computando ida e volta) realizei o percurso em praticamente o mesmo tempo do que se fosse de carro!!! Dá para acreditar???
Depois de tudo isto, vem a pergunta: precisamos ou não mudar nosso paradigma de transporte, que é focado muito mais nos automóveis e/ou nos transportes individuais?
Eu viajei confortavelmente (pois realizei este percurso no “contra-fluxo”, creio que se fosse num horário “de pico” a experiência não teria sido tão interessante…), olhando a paisagem, sem me estressar com o trânsito, sem me preocupar em dirigir defensivamente, sem poluir o meio ambiente, ainda aproveitei e realizei um pouco de exercício físico, enfim, aproveitei o trajeto. Se tivesse ido de carro, chegaria estressado, cansado, e, acima de tudo, teria contribuído para o já caótico trânsito com a presença de mais um carro.
E, sem ranço e nem ativismo, fiz tudo isto com a mesma eficácia de um automóvel (sendo que no caso nosso parâmetro de eficácia seria considerar somente o tempo de percurso).
Lógico que esta situação tem muitas variáveis e particularidades, e acho que cada um deve considerar suas possibilidades ao decidir substituir o carro pela bicicleta, ou por qualquer outro meio de transporte coletivo.
Mas a sensação de estar fazendo minha parte para um mundo melhor, ou, porque não dizer, para o futuro de nossas crianças, é única!
E você, o que está fazendo para que tenhamos um futuro melhor?
Em tempo: eu também penso que nossa bike deve ser o “espelho de nossa alma”, porém o cara da foto acima exagerou, hein???


Bicicleta de bambu promete revolucionar o mercado

O mercado de transportes alternativos já inventou de tudo! E agora chega a vez da bicicleta de bambu laminado, uma inovação no tipo de material que não é só sustentável e econômico, mas utiliza as habilidades de artesãos locais em parceria com a facilidade no acesso ao material, conveniência e necessidade geral dos usuários-alvo do Terceiro Mundo.


Bicicleta de bambu inova o mercado do transporte alternativo - Imagem Yanko Design
A Greencycle, criada pelo designer Paulus Maringka, visa minimizar os custos do trabalho e da produção da bicicleta de bambu trazendo uma solução acessível para pessoas de nações em desenvolvimento, já que nesses locais é muito comum que os cidadãos usem bicicletas para se locomoverem de um lugar a outro.

Detalhes da bicicleta de bambu feita por artesãos locais - Imagem Yanco Design





INgSOC – conceito de bicicleta para nenhum ET botar defeito


Bike Design Futurista

UMA BIKE DO OUTRO MUNDO

Se algum OVNI pousasse em Embu das Artes para que seus tripulantes dessem umas voltas pela cidade paulista não seria tanta surpresa assim caso os alienígenas descessem a rampa do disco voador pedalando bikes futuristas como esta — a  INgSOC, uma “autêntica” bicicleta híbrida extraterrestre, segundo seus criadores.
Não há como negar, a bike-conceito está mesmo fora deste mundo! Ela combina as formas aerodinâmicas dos projetos triathlon, a manipulação flexível de bicicletas tradicionais e tecnologia avançada de energia híbrida em uma máquina pendular super-eficiente que, para dizer o mínimo, parece bem… sobrenatural.

Bicicleta-conceito Alienígena
Bike de Extra-Terrestres
Bicicleta de Seres Extraterrestres
Projeto de bike híbrida

Mais imagens e informações sobre esta maravilha tecnológica em fibra de carbono no Yanko Design.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cidades com ciclistas são mais felizes, criativas e, sim, mais ricas


Editora Globo
 
Crédito: Mediainvia
 
O estudioso de planejamento urbano Richard Florida cruzou o porcentual de ciclistas em cidades americanas com seus índices de renda e bem-estar. Chegou à conclusão de que centros urbanos com boas proporções de pessoas que pedalam para ir ao trabalho têm média salarial superior. Nesses locais, grande parte da economia se baseia na produção de conhecimento e o grau de instrução dos moradores também costuma ser mais alto. Os índices de felicidade e bem-estar acompanham.

A explicação estaria no fato de que cidades que favorecem a bicicleta tendem a atrair o que ele chama de classe criativa — cientistas, engenheiros, educadores, escritores e artistas. Santa Bárbara, na Califórnia, por exemplo, tem um porcentual de ciclistas 6 vezes maior que os EUA. A renda é 18% superior, e 45% dos trabalhadores são da classe criativa. São gente produtiva e inovadora que recebe melhores salários e faz a economia local progredir. “Bicicletas nas ruas contribuem para a imagem de uma cidade verde e saudável, onde se quer viver”, diz Florida. 


por Vanessa Vieira


revista Galileu


voltar

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Morre um ícone do ciclismo brasileiro – Anésio Argento

Morreu na noite de segunda para terça-feira um dos maiores nomes do ciclismo nacional, Anésio Argento. Ele lutava contra um câncer no intestino. O ciclista que atuou no ciclismo profissional na década de 50 e foi um grande vencedor.






Apesar da falta completa e absoluta de estrutura para o ciclismo no Brasil, Anésio conseguiu figurar entre os melhores ciclistas do mundo. Ele começou a praticar ciclismo por contra própria em Araraquara, treinando em estradas de terra e dividindo seu tempo com o ciclismo e o trabalho de entregas que tinha.

Em pouco tempo ele começou a se destacar muito no esporte, logo ele foi chamado pedalar na Caloi em SP. Com certeza, se Anésio tivesse nascido em um país com uma estrutura decente para o ciclismo, ele teria feito história no ciclismo mundial.

Veja os resultados impressionantes da carreira de Anésio

Jogos Abertos: (Venceu praticamente todos os que competiu, prova de KM contra o relógio):

- Rio Claro em 1949;
- Jundiaí em 1950;
- Ribeirão Preto em 1952;
- Sorocaba em 1954;
- Piracicaba em 1955.

Campeonatos Brasileiros (Velocidade):

- Florianópolis em 1952;
- São Paulo em 1954/ 55/58.

Campeonatos Sulamericanos: (Km e Velocidade):

- Uruguai em 1952 – Medalha de Prata
- São Paulo em 1954 e 56 – Medalha de Ouro
- *Venezuela em 1959 – Venceu a prova de KM contra o relógio, mas não levou o troféu.

Jogos Panamericanos (Km Contra o Relógio):

- México em 1955 – 4º colocado;
- Chicago em 1959 – Medalha de Ouro;
- São Paulo em 1963 – Medalha de Bronze (com uma enorme furunculose na virilha).

Olimpíadas (Velocidade e Km contra o relógio)

- Melbourne em 1956 – 7°colocado (velocidade) e 9° (KM);
- Roma em 1960 – 5º colocado (velocidade) e 6° (KM);


[Infelizmente, um "ilustre desconhecido"! não era jogador de futebol...]



Ideia simples e muito útil: Estação de manutenção de bikes em postos

Só para variar um pouquinho, Copenhagen dá exemplos de ações simples que podem facilitar bastante a vida dos ciclistas. Todos nós ciclistas sabemos que apesar das bicicletas serem veículos incríveis, não são perfeitos e volta e meia precisamos fazer algum tipo de manutenção nelas.


A ideia encabeçada pela rede de postos Statoilcomeçou a instalar em seus postos de combustível de Copenhagen os Cykelpleje, que são pequenas estações de manutenção de bicicletas, que possuem um suporte para erguer a bike, bomba de pneu, alguma ferramentas e outras coisas úteis.


Uma iniciativa muito legal que vai levar mais ou menos uns 2.000 anos para chegar ao Brasil. Espero que eu esteja completamente errado!


Pra Quem Pedala

voltar

As lições dos Ciclistas Japoneses: De crianças a executivos todo mundo anda de bicicleta

5 de outubro de 2011 | Nas Categorias: Dia a Dia Sustentável | Por: Clovis Akira

Nos últimos anos, o uso da bicicleta como meio de locomoção vem aumentando gradativamente. Até bem pouco tempo atrás a bicicleta era vista como meio de transporte das camadas menos favorecidas da sociedade, ou usadas somente para lazer, nos fins de semana, preconceitos que vem perdendo força.
A preocupação com as questões ambientais, é um aspecto central hoje de todas as atividades humanas, refletindo uma preocupação crescente com o que se denominou como desenvolvimento sustentável.


Com essas grandes mobilizações nas questões ambientais, a bicicleta começa a ganhar mais adeptos, pois podemos dizer que a bicicleta é “transparente” ou “invisível” na circulação, não só por suas características físicas extremamente simples, mas também pelo baixo impacto que causa ao meio ambiente, seja pela ausência de ruídos e de emissão de gases poluentes.
A ONU elegeu a bicicleta como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta. O conceito de transporte ambientalmente sustentável foi então definido como os transportes que não colocam em perigo a saúde publica ou os ecossistemas.

Bicicletas no Japão


Apesar das campanhas de incentivo, o número de bicicletas circulando pelas ruas do Brasil é muito pequena comparado aos países da Europa e Ásia.
No Japão, a quantidade de bicicletas circulando pelas ruas é impressionante. Em qualquer ponto da cidade, vemos pessoas de todas as idades pedalando; crianças brincando, estudantes indo para escola, senhoras idosas indo para o supermercado e pessoas indo para o trabalho, desde operários das indústrias até executivos engravatados.
Não existem ciclovias no país, motoristas, ciclistas e pedestres, convivem harmoniosamente, respeitando seu espaço, cumprindo as normas do trânsito, trafegando lado a lado.
O Japão, é o terceiro país com maior número de bicicletas, só perdendo para Estados Unidos e China, que tem populações bem maiores.


A topografia plana do país também ajuda o uso da bicicleta, ruas muito bem conservadas, sem buracos, obras ou obstáculos tornam o deslocamento bem fácil e tranqüilo. Apesar do alto poder aquisitivo do povo japonês, das vias muito bem conservadas, o automóvel é usado com mais freqüência nos fins de semana.Nos dias úteis a bicicleta e os trens ou metrô são os meios de locomoção mais utilizados.
Algumas ações que promovem o uso da bicicleta no Japão:
  • Nas estações de trem e metrô, os estacionamentos para bicicletas são enormes, e estão sempre lotados, são milhares espalhadas em vários andares.
  • Nas universidades também existem grandes ares destinadas às bicicletas.
  • Em qualquer indústria, órgão público, comércio ou condomínio existe uma área reservada para estacionar as bicicletas.
  • Em questão de segurança, nas grandes avenidas com trafego intenso de veículos, os ciclistas utilizam a passarela de pedestre, pois existe uma rampa junto aos degraus destinada especialmente aos ciclistas.
Enfim, o país dispõe de toda estrutura para o deslocamento urbano usando a bicicleta.



 

Fixa



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bike de carga

Ela me lembrou umas antigas bikes onde os padeiros portugas levavam seus cestos forrados de bisnagas e outros pães quentinhos para fazer entregas em domicílio quando eu morava no Rio. Só que esta versão é super-mega-hiper-estilosa, com uma série de detalhes e materiais que deixam aquelas no chinelo. Até os pneus na cor laranja ajudam a dar um toque modernoso. Ela foi batizada de "Local", pois a ideia é que seja uma espécie de "pickup a pedal" para diversos usos nas proximidades de casa. Desde carregar as sacolas de compras para aquela vizinha velhinha e dar carona para os irmãos menores, até levar pranchas de surf e outras tralhas para a praia. Marchas, freios hidráulicos em todas as rodas, trava para estacionamento embutida, luzes, alforjes e até som wi-fi são alguns dos itens e acessórios presentes na "Local". O conceito foi criado pelo "fuseproject" do designer Yves Behar e a bike será usada nas imediações do estúdio para explorar, compartilhar e divertir a todos. Uma boa ideia para ter perto de casa, né?! Fica a dica para o seu bairro. "Transportavelmente legaus"!