segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cai o numero de ciclistas mortos em São Paulo

No ano de 2010 morreram na cidade de São Paulo, 49 ciclistas contra 61 mortes em 2009, uma queda de 19,7%.

Se levarmos em consideração que em 2005 foram 93, pode-se afirmar que, graças a iniciativa privada e a atitude dos cidadãos, houve uma queda de 53% fatalidades, entre 2005 e 2010, mesmo com o aumento considerável de bicicletas nas ruas.

É a teoria da Massa Crítica, quanto mais bicicletas nas ruas, mais segura é a nossa circulação.

No quesito bicicleta como lazer, graças as Secretarias Municipal dos Esportes e do Verde e Meio Ambiente, São Paulo vai bem. Em contra partida, nada de concreto visando a segurança de quem pedala com meio de transporte, foi feito, devido a omissão da Secretaria Municipal dos Transportes e da CET.

Mesmo assim o número de ciclistas nas ruas aumentou visivelmente nesses últimos meses enquanto o número de ciclistas "abatidos" nas ruas diminuiu. Ótimo!

Essa queda aconteceu mesmo sem qualquer campanha educativa por parte do Estado, no sentido de educar o motorista a dividir as ruas ou mesmo a diminuir a velocidade e afastar-se de uma bicicleta ao ultrapassá-la.

Se as ruas de São Paulo estão mais seguras deve-se as ações de cicloativistas, a imprensa que abraçou a causa, e principalmente ao cidadão motorista que passou a, mesmo sem ser coibido por multas, nos enxergar e a nos respeitar nas ruas.

Segundo a mesma pesquisa divulgada pela CET, também houve queda de morte de passageiros e motoristas (10%) e um acréscimo significativo de mortes de motociclistas.

Mesmo assim, em 2010, 1357 paulistanos morreram nas ruas de SP, 46,4% destes pedestres e 44,6% motociclistas, uma taxa altíssima se levarmos em consideração países de primeiro mundo.

Aqui vivemos uma guerra civil onde o mais fraco morre “na contramão atrapalhando o trafego” e a Secretaria de Transporte insiste em manter velocidades de até 70 km/h nas ruas da cidade e nunca multar o motorista que desrespeita os pedestres e os ciclistas,  e se omite de sinalizar a rota de pedestres de acordo.

Embora muitas vidas tenham sido poupadas, não há o que comemorar, uma vez que a política pública não dá mostras de que vai mudar o foco da fluidez dos automóveis, para a fluidez e segurança de pedestres e de ciclistas e priorizar o transporte público.

A cada dia que passa, mais calçadas são retiradas para dar mais espaço a veículos motorizados e as pontes, viadutos, direitas livres continuam sem a sinalização para pedestres e aceita-se que a preferência seja dos automóveis mesmo a lei rezando a preferencia dos pedestres.

Portanto, nada temos a comemorar e sim, aplaudir os cidadãos paulistanos que, como sempre, estão anos luzes a frente da política pública.


ESPN - Renata Falzoni 

voltar

Nota de falecimento: Fabiano Nyenhuis - Infanti

É com muita tristeza que publicamos esta nota. O atleta Fabiano Nyenhuis faleceu ontem em Casa Branca, interior de São Paulo. As notícias são de que Fabiano caiu durante um treino e teve traumatismo craniano.

Fabiano era um dos diretores da Infanti, uma das primeiras grandes empresas a acreditar e patrocinar Rubens Donizete.

Abaixo, Fabiano Nyenhuis apontando para as lentes de Carol Rombauer durante a festa de encerramento dos brasileiros no Cape Epic de 2009. Do seu lado, Felipe Miranda, grande parceiro em competições.
imagem

Outro grande amigo, Bob Nogueira, comentou a fatalidade:

"Muito triste o acidente do Fabiano Nyenhuis. Ontem mesmo falei com o Rubinho Donizete que também estava arrasado. As notícias são de que Fabiano estava treinando sozinho e caiu num terreno com pedras. Parece que ele teve traumatismo craniano no impacto e não resistiu"

"Uma tragédia para o Mountain Bike Nacional. Acidentes fatais em nosso esporte não são comuns, porém o perigo deste esporte está sempre ao redor".

"Desejo meus sentimentos a família de Fabiano e aos vários amigos que ele conquistou no mundo do Mountain Bike".

O Pedal também era amigo deste grande ciclista, que principalmente, acessava o site e colaborava com notícias e informações das suas aventuras. Nossas condolências a família e amigos.

Sempre vamos lembrar das suas conquistas. Valeu Fabiano Nyenhuis!

Postado por: Guiné em 23/04/2011


 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Banco d'água de bike

Não, não é um banquinho como aqueles antigos colchões de motel; a ideia deste banco de bike é bem diferente! Trata-se de uma opção muito legal para as conhecidas caramanholas ou squeezes, as garrafinhas que os ciclistas carregam nas bicicletas. De forma resumida funciona assim: uma bolsa fica presa embaixo do banquinho e um tubo vai pelo quadro até o guidão. Basta o ciclista puxar a ponta e hidratar-se à vontade, sem se descuidar do caminho. Graças a um eficiente sistema de cabo retrátil e magnético, o bocal volta instantaneamente de volta para a base. Sem falar que o "VelEau" ainda possui um bolso para guardar pequenos objetos. Para saber mais, clique no link após o vídeo. "Hidratadamente legaus"!

 

 
 
 
Vi no Bem Legaus


segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Eu nunca tive a intenção de matar nenhuma dessas pessoas", diz atropelador do RS

O Fantástico fica frente a frente com o homem que, há dois meses, jogou o carro contra um grupo de ciclistas e feriu 17.


Veja o vídeo

O Fantástico fica, frente a frente com o homem que, há dois meses, jogou o carro contra um grupo de ciclistas e feriu 17 pessoas. Em uma entrevista exclusiva, Ricardo Neis explica tanta violência – se é que explica?

“Eu nunca tive a intenção de matar nenhuma dessas pessoas. Eu nem conhecia ‘eles’, não teria nenhuma razão para matá-los”, afirmou o motorista Ricardo Neis.

Este é o atropelador. Seu nome: Ricardo José Neis, 47 anos, bancário, em Porto Alegre. Um homem que, durante toda a entrevista, tenta controlar o nervosismo e justificar seu ato. “Eu só pensei que, se eu parasse, eu seria linchado. Minha única alternativa era sair dali”, disse.

Orientado pelos dois advogados, que acompanharam a gravação, Ricardo Neis manteve sempre a mesma versão. “Naquele momento, naquela situação, eu estava sendo agredido, eu entrei em pânico”, contou.

O homem que atacou um grupo de 150 ciclistas com o próprio carro conseguiu na Justiça, há dez dias, o direito de responder ao processo em liberdade. “Naquele dia, eu estava indo levar meu filho na casa da mãe dele. Ele tinha passado a semana toda comigo”, lembra.

No caminho, Ricardo deu de frente com os ciclistas do Movimento Massa Crítica. São homens e mulheres que se reúnem uma vez por mês para defender o uso da bicicleta como meio de transporte.

Naquela noite de 25 de fevereiro, o grupo, com cerca de 150 ciclistas, percorreu um trajeto pelo Centro de Porto Alegre. Eram 19h. Ricardo e os ciclistas se encontraram em um ponto e, segundo o motorista, o grupo impediu sua passagem.

“Fecharam o trânsito e tomaram conta da rua ali. Eu parei o carro, alguns deles se atiraram para cima do capô, outros deram alguns socos. Eu fiquei bastante nervoso, e meu filho também. Então, eu procurei apaziguar. Baixei o vidro, disse para eles que não precisavam fazer daquela maneira, porque havia lugar para todo mundo na via”, lembra Ricardo Neis.

Um quarteirão dali, Ricardo afirma que os ciclistas abriram passagem. A situação, que parecia resolvida, se complicou. “Quando eu ultrapassei aí eu vi que eles se enfureceram. Então, nesse momento, eles realmente começaram a agredir o carro. Quebraram o espelho, deram várias batidas mais fortes. Aí, então, meu guri estava em pânico, eu fiquei em pânico também e procurei fugir”, disse.

Às 19h10, Ricardo saiu em disparada. Imagens mostram o momento em que ele acelera e joga o carro em cima dos jovens. “Mas o senhor não poderia ter pego à direita ou uma outra rua e evitado esse atropelamento?”, pergunta o repórter. “Se soubesse que iria haver uma agressão pior, poderia ter feito isso antes”, respondeu Ricardo Neis.

Depois de atropelar um grupo de ciclistas em uma rua na região central de Porto Alegre, Ricardo fugiu sem prestar socorro às vítimas. Foi preso e denunciado por 17 tentativas de homicídio. Chegou a ficar quase um mês na cadeia.

“Eu agi de forma instintiva, a minha intenção era sair dali. Não estava com raiva naquele momento, eu estava em pânico, eu estava com medo. Se eu pudesse prever o que aconteceria, se eu pudesse prever a agressão, mas eu teria que ter uma bola de cristal”, alega Ricardo Neis.

“Não era melhor o senhor parar o carro e pedir ajuda a um policial ou tentar desviar?”, pergunta o repórter. “Como? Não haveria tempo, não haveria tempo. Você há de convir comigo que você não pode ter uma manifestação, uma passeata no meio do trânsito”, justifica Ricardo Neis.

Os ciclistas Marcos, Suryan e Ricardo estavam no grupo que pedalava naquela noite. Eles contestam a versão do atropelador: dizem que não foram eles que começaram a confusão.

“Naquele evento ninguém, não tinha nenhuma pessoa tomando atitudes agressivas. As pessoas ficaram até em volta do carro para tentar parar ele, porque ele estava, de fato, acelerando, dando aquelas pequenas aceleradas para passar”, conta o ciclista Suryan Cury.

Ninguém quebrou o carro dele, ninguém! Bateram na janela: ‘Calma aí, vamos conversar’, e ele não se mostrou nem um pouco aberto ao diálogo”, comenta Marcos Rodrigues, uma das vítimas. “Ele é um exemplo de muitos motoristas que estão por aí descontrolados”, aponta Ricardo Ambus, outra vítima do atropelamento.

“Porque realmente eu estava totalmente transtornado e ainda fiquei durante um bom tempo”, afirma o motorista. “Então, o senhor disse que tinha problemas psiquiátricos, que iria ser internado, é isso?”, pergunta o repórter. “Não, não. Na realidade eu não tinha problemas psicológicos, eu fiquei com problemas, o que o médico colocou lá foi estresse pós-traumático”, diz o motorista Ricardo Neis.

O ciclista Marcos Rodrigues também aparece rapidamente nas imagens no momento em que o motorista avança sobre o grupo. “Foi aí que eu olhei para trás e vi gente voando por cima do carro. Aí eu pensei: ‘Bom, eu tenho que sair daqui’. Só que eu acordei no chão”, conta.

“Graças a Deus que foram lesões leves e danos materiais. Graças a Deus. Não estou nem preocupado com meu carro, que não aconteceu nada pior”, disse o motorista Ricardo Neis.

Segundo o Ministério Público, Ricardo Neis tem um histórico de infrações no trânsito. São cinco multas em dois anos. Entre elas, por dirigir na calçada e ultrapassar na contramão. Na vida pessoal, Ricardo foi acusado de tentar agredir a ex-namorada com uma machadinha e um facão, dentro do carro, em junho do ano passado, mas a denúncia não virou processo.

O promotor Eugênio Paes Amorim acredita que um homem com o perfil de Ricardo não deveria estar em liberdade. “Ele sabe que está com um carro altamente potente, com motor potente, atuando contra ciclistas, veículos mais fracos e mais expostos. Ele tinha plena ciência de que, com aquela ação, ele podia matar as pessoas, esta é a acusação inicial”, afirma.

“O senhor sente algum remorso?”, pergunta o repórter a Ricardo Neis. “Claro que eu pensei muito nisso. Claro que isso que você está colocando, eu me pergunto muito: ‘Será que eu avaliei certo aquele momento?’. Eu realmente penso isso”, diz o motorista. 


voltar 
 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Dia internacional do ciclista!!!!! Parabéns pra nós!

voltar

Bicicleta de gelo

Se tem um tipo de arte que me deixa impressionado é escultura de gelo. Fazer uma escultura em pedra ou madeira já é algo super complicado, imagina fazer isso em um material tão frágil quanto o gelo. Qualquer errinho pode estragar o trabalho todo.

O que dizer então desta bicicleta de gelo? Fiquei de queixo caído com todos os detalhes criados pelo escultor.

 



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dicas – Por que ocupar a faixa

Mantendo a extrema direita, os carros forçam passagem e põe o ciclista em risco. Ocupando um espaço maior da pista, eles são obrigados a aguardar o momento certo e ultrapassar com segurança
Pouco compreendida pelos motoristas e mesmo por muitos ciclistas, essa prática pode evitar muitos acidentes, mesmo com os motoristas mais apressados e irresponsáveis. Nosso instinto de sobrevivência nos faz pedalar mais à direita da via, para liberarmos espaço para os carros e evitar que eles nos pressionem, mas com isso acabamos obtendo o resultado exatamente oposto: liberamos espaço para que eles nos pressionem.

Ao pedalarmos muito à direita da via, quase dentro da sarjeta (e ás vezes até dentro dela), o espaço que sobra na pista não é suficiente para fazer uma ultrapassagem segura. Mas os motoristas não percebem isso, a impressão que lhes dá é que o espaço não é o ideal mas “dá pra passar”. É fato que pouquíssimos dão a distância de um metro e meio necessária para a ultrapassagem segura: muitos vão passar entre você e o carro do lado e entre esses vários vão passar muito rente a você, com o risco de esbarrar no seu guidão ou até de te derrubar só com o susto (sim, acontece!).

E o carro que forçar essa passagem geralmente vai dar mais distância do carro que está à esquerda do que de você à direita, por dois motivos principais:

- Visão: ele tem visão melhor do que está do lado dele, por isso tem uma noção melhor de espaço e consegue evitar melhor uma proximidade com risco de colisão.

- Sensação de perigo: o carro do lado dele desperta alguma sensação de perigo, principalmente se for um carro grande, o que o influencia inconscientemente a manter uma distância maior. Já o ciclista não desperta essa sensação na maioria dos motoristas, por seu tamanho menor.

Se você ocupar uma porção razoável da pista, o motorista vai ter que colocar pelo menos duas rodas na pista do lado (ou contrária) para poder te ultrapassar, o que significa que ele não vai tentar passar entre você e outro carro. Vai fazer uma ultrapassagem mais segura, porque não haverá veículo que limite seu desvio à esquerda e ele se afastará mais.

Além de forçar os carros a ultrapassar com segurança, passando para outra pista, também dá espaço adicional para fugir de fechadas. Ilustro essa vantagem com um exemplo que para nós, ciclistas, infelizmente é corriqueiro: um ônibus te ultrapassa e, em vez de manter a linha reta, vai avançando para a direita conforme aquelas toneladas de metal passam do seu lado, jogando você para a calçada. Se você deixou essa margem de segurança à sua direita, consegue fazer o movimento acompanhando o ônibus para fugir dele; se não deixou espaço, corre o sério risco de se estatelar na calçada ou acabar prensado em um carro estacionado.

Com a bicicleta muito rente à margem direita da pista, não há espaço de fuga. Mantendo a linha do 1/3, você mantém espaço para fugir do homicida.
Há mais uma vantagem em andar ocupando melhor a pista. Em ruas onde há carros estacionados, se em vez de andar rente a eles você se afastar mais, terá uma distância suficiente para não levar portadas dos carros parados. Eu já levei uma portada e, acredite, não é nada agradável. Se eu não mantivesse essa distância, já teria levado várias outras. A quantidade de pessoas que abre a porta sem olhar é assustadora. Muitos olham e procuram um veículo grande ou um farol potente e acabam abrindo a porta sem ver uma frágil bicicleta (um motivo para usar aquela lanterna branca piscando na frente da bicicleta quando sair à noite). O maior risco de bater numa porta abrindo não é nem a colisão e nem a queda: é cair no meio da pista e um carro passar em cima de você. O risco não é pequeno, pois se você bater a ponta do guidão na porta, ele vai virar bruscamente para a direita e você vai voar para a esquerda, por cima do guidão.

Além de não ser prensado contra os carros parados, você evita as portadas.
Andar na linha do 1/3 da faixa é a melhor solução, porque é menos antipático do que andar exatamente no meio da pista. No meio da pista vão pensar “olha que folgado, acha que a rua é dele”, já no 1/3 vão pensar “pô, podia ir mais pra lá, né?”. Andar bem no meio da pista irrita alguns motoristas, que verão você como um folgado que está tirando o “direito” deles. Alguns desses vão te fechar após a ultrapassagem. Andar na linha do 1/3 faz eles pensarem que você está desviando de alguma coisa, que não está mantendo uma linha reta, que não sabe pedalar direito, qualquer coisa, mas não que você está ofendendo o direito deles (alguns até vão, tem gente de todo tipo, mas serão menos).

Experimente adotar essa técnica no seu próximo trajeto e você verá que os carros podem até se irritar em alguns casos, mas passarão mais longe de você. As “finas” serão bem menos freqüentes. Se alguém buzinar atrás de você, o que é bem menos comum do que você pode imaginar, faça um sinal pedindo para o motorista esperar e continue no seu espaço: ele vai desistir da espera e vai te ultrapassar, dando mais distância do que se tivesse forçado a passagem. Seu risco será bem menor.

Mas seja simpático: quando estiver em uma rua onde há muitos carros estacionados, quando aparecer um respiro maior sem nenhum veículo ou caçamba parados, vá para a direita e deixe os mais estressados te ultrapassarem. Depois mais adiante sinalize e volte, com cuidado para não voltar quando um apressado estiver querendo passar.

E o que o Código de Trânsito diz sobre essa prática? Estou infringindo alguma lei? O CTB diz que devemos utilizar o “bordo”, definindo-o apenas como “margem da pista” sem dizer até onde vai essa margem. Portanto, não estamos infringindo nenhuma lei de trânsito. É importante considerarmos como bordo o espaço suficiente para que tenhamos segurança na condução de nosso veículo.

Por Willian Cruz

[Em tempo: "o ciclista deve manter uma distância de no mínimo um metro da guia, ou da borda". Tá no Código. Portanto, praticamente a distância sugerida no texto...]

 

Vá de Bike é eleito o melhor blog em português no The BOBs

Depois de três semanas, encerrou-se a votação no Deutsche Welle Blog Awards – The BOBs. E o Vá de Bike terminou em primeiro lugar na categoria em que concorria, Best Blog Portuguese (Melhor Blog em Português), com a expressiva marca de 35% dos votos.

Mais que um prêmio, reconhecimento do público

Embora o Vá de Bike tenha liderado na categoria desde os primeiros dias, em diversos momentos tive minhas dúvidas de que o site fosse ganhar.
Não pela qualidade dos textos, pela adequação do conteúdo ao tema proposto, pela pertinência dos assuntos e pela qualidade da informação. Duvidei porque uma eleição por votação popular acaba por premiar o site que tem a comunidade mais ativa, não necessariamente o melhor entre os indicados.
Pedi por votos aqui, no Twitter, no Facebook, em listas e fóruns. Mas comecei a me achar um chato por fazer isso, me senti meio spammer. E não estava dando resultado. Compartilhei essa minha frustração na lista da Bicicletada de São Paulo e a partir de então comecei a receber várias manifestações de apoio.
Foi então que me surpreendi e percebi que o site é muito mais querido por seus leitores do que eu poderia imaginar. A repercussão nas mídias sociais foi enorme. As pessoas não só votaram, mas divulgaram. E muito!
Teve gente tuitando todos os dias, postando no Facebook, divulgando em blogs, listas de discussão e fóruns. Teve até quem tenha feito campanha por e-mail, como o leitor Lucio Flausino Dias Junior. Diversos sites divulgaram, como o Fixa Sampa, o Outras Vias e o Apocalipse Motorizado – este, vencedor do prêmio do júri em 2006.

Mudanças

Essa “campanha” me fez perceber que o site vinha sendo uma via de mão única, quando poderia ser de mão dupla. “O site é de todos, compartilhe”, é uma das lições que fica. Por ter entendido isso, venho gradualmente aumentando a interatividade com vocês.
Principalmente com a nova seção Espaço do Leitor, onde publico comentários e e-mails que recebo e que rendem uma boa discussão, ou que podem servir para ajudar um leitor em alguma situação específica. Pretendo interagir cada vez mais com vocês, sem entretanto perder a característica informativa, tradicional do site.

E Agora? Vai pra Alemanha?

Não, não vou para a Alemanha. Também não vou receber “um milhão em barras de ouro, que valem mais do que dinheiro”. Tampouco um prêmio físico, como uma estatueta ou troféu. Nesse ano não há nada disso na categoria em que participei, apenas esse selinho aqui do lado.
E nem é preciso. Os cicloturistas que me lêem certamente concordam que a frase “a viagem é mais importante que a chegada” é mais do que verdadeira. E ela se aplica perfeitamente a esse contexto: ter recebido tantas manifestações de apoio durante essa votação valeu mais do que qualquer troféu.
O trabalho que realizo aqui no site e também no Twitter é feito no escasso tempo que me sobra entre trabalho (que me consome muito, muito tempo mesmo), família, amigos e tudo o mais. Semana passada um amigo me perguntou como consigo tempo para tudo isso e ainda participar – ok, eventualmente, admito – de Bicicletadas e outras ações e manifestações. Eu não sei. Só sei que não consigo fazer tudo que eu gostaria. Queria fazer mais.
É por isso que o reconhecimento desse trabalho, que recebi através de tantos votos e dedicação dos amigos e leitores, é tão importante. Até hoje não ganhei nem um centavo com esse site, pois não foi com esse objetivo que o criei. Criei para ajudar quem está começando, incentivar quem ainda pensa no assunto, informar, estimular discussões e convidar a participar de ações que podem, aos poucos, mudar nossas cidades e quem sabe o mundo.
Por tudo isso, muito obrigado. Vocês me estimulam a continuar esse trabalho que já venho fazendo há tantos anos.
Meu prêmio eu já recebi.

Por Willian Cruz

indicação da Déubra

[que maravilha! um dia, todos vão entender porque amamos a bike! transporte limpo e diversão garantida!]

 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Cambio electrónico Mtb; XTR Di2


Esta es la idea que ha puesto en marcha, se trata de un shimano Di2 Electrónico adaptado a una bicicleta de montaña, concretamente a una Niner.


Kristin Armstrong es una contrarelojista profesional retirada, que tras dejar de lado su bicicleta equipada con el Shimano Di2, decidió sacarle partido y montar un cambio electrónico en una bicicleta de montaña. Para este proyecto necesitó la ayuda de varias personas entre las que se encontraba su marido, un ingeniero mecánico, un mecánico profesional de una tienda de bicicletas local y el fabricante de K-Edge Savola a la vez que socio del proyecto. Así nació este cambio electrónico adaptado llamado KI2.

 

El proyecto no es ningún descubrimiento ya que anteriormente Fairwheel ya había logrado hacer algo similar con una titus de 29" en el pasado Interbike, pero la idea de Savola era ir un poco más lejos. Se trataba de ofrecer un kit de cambio electrónico de venta a los consumidores interesados.

 

El precio aun está por determinar, pro ya parece que el sistema está definitivamente rematado. Tras varias pruebas y diferentes prototipos, se ha conseguido que el cambio trasero pueda engranar un piñón de 36 dientes sin mayor dificultad. En lugar de un patrón de cambio secuencial, K-Edge decidió quedarse con una configuración más tradicional. El anclaje al manillar es similar al conocido Matchmaker de Sram, que acopla la maneta de freno con la de cambio dejando una estética del manillar más limpio.


El acabado que se muestra en las fotos es dorado anodizado, pero se podría disponer de un rangio más amplio de colores.





Niner; Edición especial IMBA; los detalles


Hace unos pocos días que se daba a conocer el nuevo proyecto de Niner e IMBA, Unos cuadros y bicicletas de edición muy limitada. Pues bien, ahora Niner da a conocer todos los detalles para su adquisición.
Según cuentan en la nota de prensa de su página oficial de Facebook, únicamente habrá 2 cuadros pequeños, 3 medianos, 3 grandes y un extra grande, además de dos formas de conseguirlos.

 

La primera y más inaccesible para nosotros es acercarse directamente al Sea Otter y asociarse a la fundación IMBA. Por el precio de la suscripción entrarás automáticamente en un sorteo de la bicicleta entera Niner por valor de 5000€.


No se puede hacer a la nutria marina? No en los EE.UU.? No se desespere! Los otros 8 cuadros serán subastados (a partir de 0,99 centavos de dólar!), comenzando en línea el 18 de abril. 100% de los ingresos de estas subastas será donado directamente a IMBA. Mantén tus ojos abiertos para el enlace, que se anunciará en la página de facebook Niner a las 8:30 pm, PST. La subasta tendrá una duración de 10 días y después de eso, no haremos nada más de esta edición limitada disponible.
Estas subastas están abiertas a la mayoría de los países (con algunas excepciones, debido a los transportes individuales o restricciones aduaneras). Los ganadores son responsables de cualesquiera aduanas funciones. Ver las subastas en línea a partir de abril 18 años para completar los detalles de envío.
La segunda opción va referida a los cuadros sueltos. Los 8 cuadros restantes serán subastados (a partir de 0,99 centavos de dólar), comenzando el 18 de abril. El 100% de los ingresos de estas subastas será donado directamente a IMBA.  El enlace se anunciará en la página de facebook Niner a las 8:30 pm (hora local estadounidense) . La subasta tendrá una duración de 10 días. Las subastas están abiertas a la mayoría de los países (con algunas excepciones, debido a los transportes individuales o restricciones aduaneras). Los ganadores son responsables de ls trámites de aduanas. Es importante tener más de 18 años para participar.
¿Alguien se anima?



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Luvas & Meias para ciclistas

Andei muito de bike quando era mais novo e há tempos ensaio para voltar aos pedais (Certo, Zé?). De qualquer maneira, curto bastante as duas rodas e sempre posto novidades voltadas para os seres pedalantes; principalmente as que tratam de segurança. E esta sacada da galera mega-criativa da SuckUK é a última delas. Uma dupla de produtos simples, mas absolutamente geniais: meias e luvas com sinais refletivos! O uso é óbvio e bastante útil. As luvas, naturalmente usadas para proteger as mãos de tombos e do frio, possuem setinhas que refletem a luz dos faróis, facilitando a indicação de entrada à esquerda ou à direita. Nas meias a mesma coisa, com a diferença que o desenho é o de uma bike. Basta puxar as meias por cima da calça, como muitos já fazem para evitar sujá-la, e pronto! Dois sinais que brilham, alertando os motoristas incauatos. Cada par custa 15 libras. "Sinalizantemente legaus"!

 
Link
 


Eu mereço! rsrsrsrsrs

Os modelos de bicicleta mais insanos dos últimos tempos



Tem gente que não se conforma em apenas andar de bicicleta, tem que chamar atenção. Confira algumas das bikes mais estranhas dos últimos tempos. Você encara alguma delas?




Buteco da Net

voltar